“outro dia mesmo, aconteceu.
me lembro bem.
ela gemia.
eu acordei.
e ele, assustado,
sentado na cama,
olhos arregalados...
escutava.
hoje, ela saiu.
o tempo passou.
ele cresceu.
e os gemidos agora,
quem escuta sou eu.
e vem do quarto dele.
da boca da outra.
que tinha outro,
mas está com ele...
pelo menos por essa noite.
como foi com ela.
pelo menos aquela noite.
...
não.
ninguém nunca vai entender
porque dos meus lábios
os “ais” saem tão fracos.
o tempo passou.
mas eu não consigo esquecer.”
(não escuto nada agora.mas me fez lembrar e o texto saiu)
Friday, November 17, 2006
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1 comment:
um dos mais fodas que vc já escreveu...
espero que os ais saiam baixos pro menino, altos pra mim, próprios e bons pra você... não mais dela, nem dele.
ais na tua, na nossa...
uma casa todinha... sonora de tão nossa... de tantos ais pessoais...
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