“sente que é pra ti minhas palavras.
que é por ti meu sentimento.
e no inverso de meus versos...
me perco no momento.
percebe a ligação
entre o real
e o imaginário..
e de onde quer que esteja...
me tente,
me provoque,
me convença do contrário.
joga do meu jogo.
finge não entender.
entrega estratégia.
perco caminho.
fico sozinho.
encontro.”
Thursday, July 31, 2008
*sente*
“saudade da grama que toca os pés.
saudade dos beijos dos infiéis.
saudade do tempo.
tempo passado tão presente em nós.
saudade da idéia de te ter nos braços.
fugiu de mim.
sem mais querer.
surgiu adeus.
saudade do teu corpo.
dos teus lábios.
das nossas sensações.
arrepio.
saudade de estar perto.
E de tão longe tornou incerto.
saudade do oposto.
do verso torto.
do momento tonto.
saudade da vida dele.
que junto dela
encantava noites.
saudade presente.
futuro incerto.
passado ardente.
saudade quente,
só pra quem sente.”
saudade dos beijos dos infiéis.
saudade do tempo.
tempo passado tão presente em nós.
saudade da idéia de te ter nos braços.
fugiu de mim.
sem mais querer.
surgiu adeus.
saudade do teu corpo.
dos teus lábios.
das nossas sensações.
arrepio.
saudade de estar perto.
E de tão longe tornou incerto.
saudade do oposto.
do verso torto.
do momento tonto.
saudade da vida dele.
que junto dela
encantava noites.
saudade presente.
futuro incerto.
passado ardente.
saudade quente,
só pra quem sente.”
Tuesday, July 29, 2008
*não vai voltar*
“me deixa aqui.
não quero sair.
sonhar pra quê?
morreu.
meu amor não é mais teu.
teu amor não quer o meu.
me deixa aqui.
...
preciso sair pra ver o céu.
deixar entrar calor do sol.
rolar na grama.
cobertor.
me deixa sofrer de amor.
não tenho teu querer.
de nada adianta meu sofrer.
pra quê chorar?
não vai voltar.
me deixa aqui.
quero sumir
e morrer de amar.”
não quero sair.
sonhar pra quê?
morreu.
meu amor não é mais teu.
teu amor não quer o meu.
me deixa aqui.
...
preciso sair pra ver o céu.
deixar entrar calor do sol.
rolar na grama.
cobertor.
me deixa sofrer de amor.
não tenho teu querer.
de nada adianta meu sofrer.
pra quê chorar?
não vai voltar.
me deixa aqui.
quero sumir
e morrer de amar.”
*ausente*
“contar vantagem sobre ganhos não faz vitória.
vantagem é perder.
na perda você aprende.
na perda você se encontra.
se mostra ser o que nem imaginava poder.
se entrega ao abismo e dele voa aos céus.
tua sombra ainda plaina nas nuvens que vejo daqui.
ainda passeiam teus cheiros em meu corpo
ainda tocam meu corpo teus toques.
perder é tomar pra si a verdade da vida.
é esquecer da força.
é descobrir vontade.
perder é se encontrar.
e longe de ti, sonhei.
vi mundo desabrochar.
tive tudo o que não lembrava querer.
pude ser o que sou.
sem podas.
sem medo.
sem querer voltar.
perder é ganhar.
e estar longe te torna presente.
eternamente.
em mim...ausente.”
vantagem é perder.
na perda você aprende.
na perda você se encontra.
se mostra ser o que nem imaginava poder.
se entrega ao abismo e dele voa aos céus.
tua sombra ainda plaina nas nuvens que vejo daqui.
ainda passeiam teus cheiros em meu corpo
ainda tocam meu corpo teus toques.
perder é tomar pra si a verdade da vida.
é esquecer da força.
é descobrir vontade.
perder é se encontrar.
e longe de ti, sonhei.
vi mundo desabrochar.
tive tudo o que não lembrava querer.
pude ser o que sou.
sem podas.
sem medo.
sem querer voltar.
perder é ganhar.
e estar longe te torna presente.
eternamente.
em mim...ausente.”
Monday, July 28, 2008
*da paz que tenho*
“por onde andava a minha paz?
que rumo tomou minha emoção?
despirocou de vez?
trocou sentidos.
saiu daquilo que antes jurava não poder.
se entregou e quer viver.
amar e esquecer a dor.
sentir o coração parar de amor.
morrer de amor em noite calor.
por teus sentidos junto aos meus.
por teus sussurros aos meus ouvidos.
por tua pele colada à minha.
por tua mão que toca corpo.
por onde andava a minha paz?
que terremoto enterrou a solidão?
de onde veio a sensação,
de estar em paz com o coração?”
que rumo tomou minha emoção?
despirocou de vez?
trocou sentidos.
saiu daquilo que antes jurava não poder.
se entregou e quer viver.
amar e esquecer a dor.
sentir o coração parar de amor.
morrer de amor em noite calor.
por teus sentidos junto aos meus.
por teus sussurros aos meus ouvidos.
por tua pele colada à minha.
por tua mão que toca corpo.
por onde andava a minha paz?
que terremoto enterrou a solidão?
de onde veio a sensação,
de estar em paz com o coração?”
Monday, July 21, 2008
*fim*
“acordei com o despertador gritando FESTA!
e não tinha mais o que comemorar.
era dia de despedida.
de carinho...de desejo...e de adeus.
ela estava para chegar.
e eu ali...querendo, por um último instante, amar.
entregando cada sonho,
cada desejo,
cada vontade.
foi quando aconteceu.
...
a sensação era de adeus.
morte de romance intenso.
fim do que sonhei verdade.
fim do que aconteceu.
senti cada toque.
cada beijo...cada anseio.
arrepiei cada pêlo.
e acabou.
parti rumo ao mundo incerto.
sentindo o calor do gozo ainda aquecer alma.
sorri.
amanheci verdade.”
e não tinha mais o que comemorar.
era dia de despedida.
de carinho...de desejo...e de adeus.
ela estava para chegar.
e eu ali...querendo, por um último instante, amar.
entregando cada sonho,
cada desejo,
cada vontade.
foi quando aconteceu.
...
a sensação era de adeus.
morte de romance intenso.
fim do que sonhei verdade.
fim do que aconteceu.
senti cada toque.
cada beijo...cada anseio.
arrepiei cada pêlo.
e acabou.
parti rumo ao mundo incerto.
sentindo o calor do gozo ainda aquecer alma.
sorri.
amanheci verdade.”
*embaraço*
“passear entre lembranças outras.
soltar o verbo.
deixar levar.
trocar palavras em noite luar.
quando há conecção,
o coração desconecta.
a verdade sobressai,
e a saudade aumenta.
desejo.
vontade outra que destrói passo.
desorienta sentidos.
alimenta instintos.
descompasso.
sonho em poder de tempo.
embaraço.
passado.
futuro.
presente.
amado.”
soltar o verbo.
deixar levar.
trocar palavras em noite luar.
quando há conecção,
o coração desconecta.
a verdade sobressai,
e a saudade aumenta.
desejo.
vontade outra que destrói passo.
desorienta sentidos.
alimenta instintos.
descompasso.
sonho em poder de tempo.
embaraço.
passado.
futuro.
presente.
amado.”
Wednesday, July 16, 2008
*dia calor*
“desejo surge em claro,
manhã de sol.
vontade ao longe
destrói concentração.
desorienta sentidos.
descompassa respiração.
suspiro.
sorriso - desrespeito.
corpo se confunde.
gozo responde estrelas.
brilho em olhar distante.
faz-se presente em tempo.
língua em molhado intenso.”
manhã de sol.
vontade ao longe
destrói concentração.
desorienta sentidos.
descompassa respiração.
suspiro.
sorriso - desrespeito.
corpo se confunde.
gozo responde estrelas.
brilho em olhar distante.
faz-se presente em tempo.
língua em molhado intenso.”
*azar no jogo*
“lambe meu peito.
morde meu colo.
chupa meu pescoço.
fode meu oco.
come do meu corpo.
bebe do meu gozo.
queima em meus desejos.
joga teu jogo,
que eu me rendo.
perder é ganhar em dobro.”
morde meu colo.
chupa meu pescoço.
fode meu oco.
come do meu corpo.
bebe do meu gozo.
queima em meus desejos.
joga teu jogo,
que eu me rendo.
perder é ganhar em dobro.”
Tuesday, July 15, 2008
*liga em cobertor*
"leu meus versos.
tocou meu corpo.
derramou metade em meu todo.
entregou seu gozo ao meu.
fez tremer cama.
bambear pernas.
despertar entranhas.
trocou o sim por não
- psiu....quietinha.
soou aos ouvidos
por meu não em sim...
entrega e verdade.
eterna saudade.
prometo-lhe saia em dia calor.
desvendo-lhe ligas em meu cobertor.
desperto entre estrelas.
romance de época sem poder de amor."
tocou meu corpo.
derramou metade em meu todo.
entregou seu gozo ao meu.
fez tremer cama.
bambear pernas.
despertar entranhas.
trocou o sim por não
- psiu....quietinha.
soou aos ouvidos
por meu não em sim...
desvendo-lhe ligas em meu cobertor.
desperto entre estrelas.
romance de época sem poder de amor."
Saturday, July 12, 2008
*abro porta entre meus versos*
“abrir pernas e versos,
palavra seta penetrante.
deixar soar em tom maior
desejo outro de acontecer vontade.
inaugurar manhãs boêmias...
festejos de lassidões castanhas,
deslizes e cercos risonhos.
trancar teu gozo em meu sexo
como trancastes em tantos outros.
tóxicos e viciantes: mergulho incessante.
fundo do fundo do único instante.
entrega...
em absoluto,
sem reserva.
disparo entre estrelas enquanto sua.
luz alargada entre abraços cerrados.
encontro.
permaneço.”
palavra seta penetrante.
deixar soar em tom maior
desejo outro de acontecer vontade.
inaugurar manhãs boêmias...
festejos de lassidões castanhas,
deslizes e cercos risonhos.
trancar teu gozo em meu sexo
como trancastes em tantos outros.
tóxicos e viciantes: mergulho incessante.
fundo do fundo do único instante.
entrega...
em absoluto,
sem reserva.
disparo entre estrelas enquanto sua.
luz alargada entre abraços cerrados.
encontro.
permaneço.”
(os phodas criando juntos - momento faísca em manhã de sol)
*acordar*
“olhos borrados de sono pós bar.
acorda menina.
sai da ressaca do mundo.
cai na ressaca da vida.
lambe teus problemas.
gata banhando-se à lua.
derrama teus desejos em pêlo.
arranha unhas em minhas costas.
desanda em becos.
perca-se.
retorne.
recomece.
recomeço.”
acorda menina.
sai da ressaca do mundo.
cai na ressaca da vida.
lambe teus problemas.
gata banhando-se à lua.
derrama teus desejos em pêlo.
arranha unhas em minhas costas.
desanda em becos.
perca-se.
retorne.
recomece.
recomeço.”
*momento momento*
“momento reflexão” dizem os signos.
hora de observar o todo, em pedaços.
hora de ver o que não se consegue entre outros.
entre tantos.
“momento solidão”, eu diria.
hora de ficar quieto.
deitar em cama vazia.
sugar-se por plumas.
sentir o balançar de molas ao rolar.
“momento desaparecimento” talvez.
fuja do mundo.
entregue-se à solidão entre quatro paredes.
finja-se de morto enquanto ferve.
chico diria:
espere passar a banda.
dja descobriria o capim.
e ao fim, diria o amor...
“quem sabe, adubo errado”
e fim.
hora de observar o todo, em pedaços.
hora de ver o que não se consegue entre outros.
entre tantos.
“momento solidão”, eu diria.
hora de ficar quieto.
deitar em cama vazia.
sugar-se por plumas.
sentir o balançar de molas ao rolar.
“momento desaparecimento” talvez.
fuja do mundo.
entregue-se à solidão entre quatro paredes.
finja-se de morto enquanto ferve.
chico diria:
espere passar a banda.
dja descobriria o capim.
e ao fim, diria o amor...
“quem sabe, adubo errado”
e fim.
Wednesday, July 02, 2008
*sina de artista*
“talvez minha sina seja ser só.
sem ninguém mais além de mim.
sem calor em minha cama.
sem beijo ou abraço de carinhos outros.
sem nada além de solidão.
até o sol me abandonou.
hoje o dia está claro.
mas faz frio.
e meu peito dói.
ignore minha carência.
não quero teu penar.
só precisava deixar expresso...
meu destino está na solidão que me encontro.
e no caminho escuro do coração.
afinal, o artista sempre morre de amor,
loucura, dor, paixão.
minha sina é ser artista.
meu caminho é ilusão.”
sem ninguém mais além de mim.
sem calor em minha cama.
sem beijo ou abraço de carinhos outros.
sem nada além de solidão.
até o sol me abandonou.
hoje o dia está claro.
mas faz frio.
e meu peito dói.
ignore minha carência.
não quero teu penar.
só precisava deixar expresso...
meu destino está na solidão que me encontro.
e no caminho escuro do coração.
afinal, o artista sempre morre de amor,
loucura, dor, paixão.
minha sina é ser artista.
meu caminho é ilusão.”
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