Wednesday, December 17, 2008
*da fragilidade ou imbecilidade humana*
“o lado podre do mundo.
o lado podre do homem.
corta-se um sentido
e que sentido temos?
o que sentimos?
temo.
corta-se um sentido
e que rumo tomamos?
em que meio estamos?
com que mundo sonhamos?
corta-se um sentido
e de que lado ficamos?
para onde vamos?
erramos.
corta-se um sentido
morremos ou matamos.
sobrevivência.
o homem bicho
é mais forte e inconseqüente
do que imaginamos.”
o lado podre do homem.
corta-se um sentido
e que sentido temos?
o que sentimos?
temo.
corta-se um sentido
e que rumo tomamos?
em que meio estamos?
com que mundo sonhamos?
corta-se um sentido
e de que lado ficamos?
para onde vamos?
erramos.
corta-se um sentido
morremos ou matamos.
sobrevivência.
o homem bicho
é mais forte e inconseqüente
do que imaginamos.”
Tuesday, November 18, 2008
*distorção*
"quando tardo
do teu prato farto.
solidão.
trago do teu garfo à boca.
afago.
fálico.
satisfação.
quem de nós terá talvez
aquela voz.
quem de nós será por eles
e não tão sóis.
segue tuas estrelas
de noites claras
e céu em breu.
segue por tuas esperas
e morre,
em sonho,
meu."
do teu prato farto.
solidão.
trago do teu garfo à boca.
afago.
fálico.
satisfação.
quem de nós terá talvez
aquela voz.
quem de nós será por eles
e não tão sóis.
segue tuas estrelas
de noites claras
e céu em breu.
segue por tuas esperas
e morre,
em sonho,
meu."
Tuesday, November 04, 2008
*arisco - torto*
"arrisco,
fato explícito.
vera,
verdade,
haverá.
conduz contato.
implícito.
desejo estático.
físico.
contrato.
acordo.
acordado.
farto.
destrói.
fraco.
desfaço.
arisco.
tato.
sulfato.
visgo.
vesgo.
vislumbra.
viscerado."
fato explícito.
vera,
verdade,
haverá.
conduz contato.
implícito.
desejo estático.
físico.
contrato.
acordo.
acordado.
farto.
destrói.
fraco.
desfaço.
arisco.
tato.
sulfato.
visgo.
vesgo.
vislumbra.
viscerado."
Monday, August 18, 2008
*e fim*
“é preciso acabar com a ilusão.
deixar chorar o coração.
entregar a outro essa paixão.
é preciso te perder...
te querer e não poder
faz chorar e faz sofrer.
é preciso acordar lilás.
entrelaçar entre pêlos outros.
outras peles, outras bocas.
deixar passar...
é preciso te esquecer.
pra quem sabe ao entardecer,
o sol brilhe menos
e me faça entender
que desse amor
sobraram estrelas...
e noites frias por não ter.”
deixar chorar o coração.
entregar a outro essa paixão.
é preciso te perder...
te querer e não poder
faz chorar e faz sofrer.
é preciso acordar lilás.
entrelaçar entre pêlos outros.
outras peles, outras bocas.
deixar passar...
é preciso te esquecer.
pra quem sabe ao entardecer,
o sol brilhe menos
e me faça entender
que desse amor
sobraram estrelas...
e noites frias por não ter.”
*fuga*
“resolvi fugir.
me entregar ao azul do céu.
deitar em grama cobertor.
deixar morrer o amor.
vou por aí...
até encontrar você.
me jogar aos teus braços.
contradizer meu falso discurso
e me embebedar de seus beijos.
vou andar até sumir no horizonte.
entre luzes de sol poente.
entre estradas de terra quente.
entre o que é e o que era.
entre o que existia...
distante.”
me entregar ao azul do céu.
deitar em grama cobertor.
deixar morrer o amor.
vou por aí...
até encontrar você.
me jogar aos teus braços.
contradizer meu falso discurso
e me embebedar de seus beijos.
vou andar até sumir no horizonte.
entre luzes de sol poente.
entre estradas de terra quente.
entre o que é e o que era.
entre o que existia...
distante.”
Thursday, July 31, 2008
*joga do meu jogo*
“sente que é pra ti minhas palavras.
que é por ti meu sentimento.
e no inverso de meus versos...
me perco no momento.
percebe a ligação
entre o real
e o imaginário..
e de onde quer que esteja...
me tente,
me provoque,
me convença do contrário.
joga do meu jogo.
finge não entender.
entrega estratégia.
perco caminho.
fico sozinho.
encontro.”
que é por ti meu sentimento.
e no inverso de meus versos...
me perco no momento.
percebe a ligação
entre o real
e o imaginário..
e de onde quer que esteja...
me tente,
me provoque,
me convença do contrário.
joga do meu jogo.
finge não entender.
entrega estratégia.
perco caminho.
fico sozinho.
encontro.”
*sente*
“saudade da grama que toca os pés.
saudade dos beijos dos infiéis.
saudade do tempo.
tempo passado tão presente em nós.
saudade da idéia de te ter nos braços.
fugiu de mim.
sem mais querer.
surgiu adeus.
saudade do teu corpo.
dos teus lábios.
das nossas sensações.
arrepio.
saudade de estar perto.
E de tão longe tornou incerto.
saudade do oposto.
do verso torto.
do momento tonto.
saudade da vida dele.
que junto dela
encantava noites.
saudade presente.
futuro incerto.
passado ardente.
saudade quente,
só pra quem sente.”
saudade dos beijos dos infiéis.
saudade do tempo.
tempo passado tão presente em nós.
saudade da idéia de te ter nos braços.
fugiu de mim.
sem mais querer.
surgiu adeus.
saudade do teu corpo.
dos teus lábios.
das nossas sensações.
arrepio.
saudade de estar perto.
E de tão longe tornou incerto.
saudade do oposto.
do verso torto.
do momento tonto.
saudade da vida dele.
que junto dela
encantava noites.
saudade presente.
futuro incerto.
passado ardente.
saudade quente,
só pra quem sente.”
Tuesday, July 29, 2008
*não vai voltar*
“me deixa aqui.
não quero sair.
sonhar pra quê?
morreu.
meu amor não é mais teu.
teu amor não quer o meu.
me deixa aqui.
...
preciso sair pra ver o céu.
deixar entrar calor do sol.
rolar na grama.
cobertor.
me deixa sofrer de amor.
não tenho teu querer.
de nada adianta meu sofrer.
pra quê chorar?
não vai voltar.
me deixa aqui.
quero sumir
e morrer de amar.”
não quero sair.
sonhar pra quê?
morreu.
meu amor não é mais teu.
teu amor não quer o meu.
me deixa aqui.
...
preciso sair pra ver o céu.
deixar entrar calor do sol.
rolar na grama.
cobertor.
me deixa sofrer de amor.
não tenho teu querer.
de nada adianta meu sofrer.
pra quê chorar?
não vai voltar.
me deixa aqui.
quero sumir
e morrer de amar.”
*ausente*
“contar vantagem sobre ganhos não faz vitória.
vantagem é perder.
na perda você aprende.
na perda você se encontra.
se mostra ser o que nem imaginava poder.
se entrega ao abismo e dele voa aos céus.
tua sombra ainda plaina nas nuvens que vejo daqui.
ainda passeiam teus cheiros em meu corpo
ainda tocam meu corpo teus toques.
perder é tomar pra si a verdade da vida.
é esquecer da força.
é descobrir vontade.
perder é se encontrar.
e longe de ti, sonhei.
vi mundo desabrochar.
tive tudo o que não lembrava querer.
pude ser o que sou.
sem podas.
sem medo.
sem querer voltar.
perder é ganhar.
e estar longe te torna presente.
eternamente.
em mim...ausente.”
vantagem é perder.
na perda você aprende.
na perda você se encontra.
se mostra ser o que nem imaginava poder.
se entrega ao abismo e dele voa aos céus.
tua sombra ainda plaina nas nuvens que vejo daqui.
ainda passeiam teus cheiros em meu corpo
ainda tocam meu corpo teus toques.
perder é tomar pra si a verdade da vida.
é esquecer da força.
é descobrir vontade.
perder é se encontrar.
e longe de ti, sonhei.
vi mundo desabrochar.
tive tudo o que não lembrava querer.
pude ser o que sou.
sem podas.
sem medo.
sem querer voltar.
perder é ganhar.
e estar longe te torna presente.
eternamente.
em mim...ausente.”
Monday, July 28, 2008
*da paz que tenho*
“por onde andava a minha paz?
que rumo tomou minha emoção?
despirocou de vez?
trocou sentidos.
saiu daquilo que antes jurava não poder.
se entregou e quer viver.
amar e esquecer a dor.
sentir o coração parar de amor.
morrer de amor em noite calor.
por teus sentidos junto aos meus.
por teus sussurros aos meus ouvidos.
por tua pele colada à minha.
por tua mão que toca corpo.
por onde andava a minha paz?
que terremoto enterrou a solidão?
de onde veio a sensação,
de estar em paz com o coração?”
que rumo tomou minha emoção?
despirocou de vez?
trocou sentidos.
saiu daquilo que antes jurava não poder.
se entregou e quer viver.
amar e esquecer a dor.
sentir o coração parar de amor.
morrer de amor em noite calor.
por teus sentidos junto aos meus.
por teus sussurros aos meus ouvidos.
por tua pele colada à minha.
por tua mão que toca corpo.
por onde andava a minha paz?
que terremoto enterrou a solidão?
de onde veio a sensação,
de estar em paz com o coração?”
Monday, July 21, 2008
*fim*
“acordei com o despertador gritando FESTA!
e não tinha mais o que comemorar.
era dia de despedida.
de carinho...de desejo...e de adeus.
ela estava para chegar.
e eu ali...querendo, por um último instante, amar.
entregando cada sonho,
cada desejo,
cada vontade.
foi quando aconteceu.
...
a sensação era de adeus.
morte de romance intenso.
fim do que sonhei verdade.
fim do que aconteceu.
senti cada toque.
cada beijo...cada anseio.
arrepiei cada pêlo.
e acabou.
parti rumo ao mundo incerto.
sentindo o calor do gozo ainda aquecer alma.
sorri.
amanheci verdade.”
e não tinha mais o que comemorar.
era dia de despedida.
de carinho...de desejo...e de adeus.
ela estava para chegar.
e eu ali...querendo, por um último instante, amar.
entregando cada sonho,
cada desejo,
cada vontade.
foi quando aconteceu.
...
a sensação era de adeus.
morte de romance intenso.
fim do que sonhei verdade.
fim do que aconteceu.
senti cada toque.
cada beijo...cada anseio.
arrepiei cada pêlo.
e acabou.
parti rumo ao mundo incerto.
sentindo o calor do gozo ainda aquecer alma.
sorri.
amanheci verdade.”
*embaraço*
“passear entre lembranças outras.
soltar o verbo.
deixar levar.
trocar palavras em noite luar.
quando há conecção,
o coração desconecta.
a verdade sobressai,
e a saudade aumenta.
desejo.
vontade outra que destrói passo.
desorienta sentidos.
alimenta instintos.
descompasso.
sonho em poder de tempo.
embaraço.
passado.
futuro.
presente.
amado.”
soltar o verbo.
deixar levar.
trocar palavras em noite luar.
quando há conecção,
o coração desconecta.
a verdade sobressai,
e a saudade aumenta.
desejo.
vontade outra que destrói passo.
desorienta sentidos.
alimenta instintos.
descompasso.
sonho em poder de tempo.
embaraço.
passado.
futuro.
presente.
amado.”
Wednesday, July 16, 2008
*dia calor*
“desejo surge em claro,
manhã de sol.
vontade ao longe
destrói concentração.
desorienta sentidos.
descompassa respiração.
suspiro.
sorriso - desrespeito.
corpo se confunde.
gozo responde estrelas.
brilho em olhar distante.
faz-se presente em tempo.
língua em molhado intenso.”
manhã de sol.
vontade ao longe
destrói concentração.
desorienta sentidos.
descompassa respiração.
suspiro.
sorriso - desrespeito.
corpo se confunde.
gozo responde estrelas.
brilho em olhar distante.
faz-se presente em tempo.
língua em molhado intenso.”
*azar no jogo*
“lambe meu peito.
morde meu colo.
chupa meu pescoço.
fode meu oco.
come do meu corpo.
bebe do meu gozo.
queima em meus desejos.
joga teu jogo,
que eu me rendo.
perder é ganhar em dobro.”
morde meu colo.
chupa meu pescoço.
fode meu oco.
come do meu corpo.
bebe do meu gozo.
queima em meus desejos.
joga teu jogo,
que eu me rendo.
perder é ganhar em dobro.”
Tuesday, July 15, 2008
*liga em cobertor*
"leu meus versos.
tocou meu corpo.
derramou metade em meu todo.
entregou seu gozo ao meu.
fez tremer cama.
bambear pernas.
despertar entranhas.
trocou o sim por não
- psiu....quietinha.
soou aos ouvidos
por meu não em sim...
entrega e verdade.
eterna saudade.
prometo-lhe saia em dia calor.
desvendo-lhe ligas em meu cobertor.
desperto entre estrelas.
romance de época sem poder de amor."
tocou meu corpo.
derramou metade em meu todo.
entregou seu gozo ao meu.
fez tremer cama.
bambear pernas.
despertar entranhas.
trocou o sim por não
- psiu....quietinha.
soou aos ouvidos
por meu não em sim...
desvendo-lhe ligas em meu cobertor.
desperto entre estrelas.
romance de época sem poder de amor."
Saturday, July 12, 2008
*abro porta entre meus versos*
“abrir pernas e versos,
palavra seta penetrante.
deixar soar em tom maior
desejo outro de acontecer vontade.
inaugurar manhãs boêmias...
festejos de lassidões castanhas,
deslizes e cercos risonhos.
trancar teu gozo em meu sexo
como trancastes em tantos outros.
tóxicos e viciantes: mergulho incessante.
fundo do fundo do único instante.
entrega...
em absoluto,
sem reserva.
disparo entre estrelas enquanto sua.
luz alargada entre abraços cerrados.
encontro.
permaneço.”
palavra seta penetrante.
deixar soar em tom maior
desejo outro de acontecer vontade.
inaugurar manhãs boêmias...
festejos de lassidões castanhas,
deslizes e cercos risonhos.
trancar teu gozo em meu sexo
como trancastes em tantos outros.
tóxicos e viciantes: mergulho incessante.
fundo do fundo do único instante.
entrega...
em absoluto,
sem reserva.
disparo entre estrelas enquanto sua.
luz alargada entre abraços cerrados.
encontro.
permaneço.”
(os phodas criando juntos - momento faísca em manhã de sol)
*acordar*
“olhos borrados de sono pós bar.
acorda menina.
sai da ressaca do mundo.
cai na ressaca da vida.
lambe teus problemas.
gata banhando-se à lua.
derrama teus desejos em pêlo.
arranha unhas em minhas costas.
desanda em becos.
perca-se.
retorne.
recomece.
recomeço.”
acorda menina.
sai da ressaca do mundo.
cai na ressaca da vida.
lambe teus problemas.
gata banhando-se à lua.
derrama teus desejos em pêlo.
arranha unhas em minhas costas.
desanda em becos.
perca-se.
retorne.
recomece.
recomeço.”
*momento momento*
“momento reflexão” dizem os signos.
hora de observar o todo, em pedaços.
hora de ver o que não se consegue entre outros.
entre tantos.
“momento solidão”, eu diria.
hora de ficar quieto.
deitar em cama vazia.
sugar-se por plumas.
sentir o balançar de molas ao rolar.
“momento desaparecimento” talvez.
fuja do mundo.
entregue-se à solidão entre quatro paredes.
finja-se de morto enquanto ferve.
chico diria:
espere passar a banda.
dja descobriria o capim.
e ao fim, diria o amor...
“quem sabe, adubo errado”
e fim.
hora de observar o todo, em pedaços.
hora de ver o que não se consegue entre outros.
entre tantos.
“momento solidão”, eu diria.
hora de ficar quieto.
deitar em cama vazia.
sugar-se por plumas.
sentir o balançar de molas ao rolar.
“momento desaparecimento” talvez.
fuja do mundo.
entregue-se à solidão entre quatro paredes.
finja-se de morto enquanto ferve.
chico diria:
espere passar a banda.
dja descobriria o capim.
e ao fim, diria o amor...
“quem sabe, adubo errado”
e fim.
Wednesday, July 02, 2008
*sina de artista*
“talvez minha sina seja ser só.
sem ninguém mais além de mim.
sem calor em minha cama.
sem beijo ou abraço de carinhos outros.
sem nada além de solidão.
até o sol me abandonou.
hoje o dia está claro.
mas faz frio.
e meu peito dói.
ignore minha carência.
não quero teu penar.
só precisava deixar expresso...
meu destino está na solidão que me encontro.
e no caminho escuro do coração.
afinal, o artista sempre morre de amor,
loucura, dor, paixão.
minha sina é ser artista.
meu caminho é ilusão.”
sem ninguém mais além de mim.
sem calor em minha cama.
sem beijo ou abraço de carinhos outros.
sem nada além de solidão.
até o sol me abandonou.
hoje o dia está claro.
mas faz frio.
e meu peito dói.
ignore minha carência.
não quero teu penar.
só precisava deixar expresso...
meu destino está na solidão que me encontro.
e no caminho escuro do coração.
afinal, o artista sempre morre de amor,
loucura, dor, paixão.
minha sina é ser artista.
meu caminho é ilusão.”
Tuesday, June 24, 2008
*quando a solidão compensa*
"por vezes ficar só...dói.
por vezes ficar sozinha faz falta.
é frio.(principalmente no inverno)
a coberta não basta.
os pés não podem tocar outros.
por vezes acordar sozinha faz pensar.
sou feliz.
tenho um trabalho, uma faculdade,
ótimas amizades, e um quarto só meu.
que mesmo fazendo frio nas madrugadas de inverno....
ele é meu...só meu!
e minha cama é grande e eu posso brincar de estrela!"
Tuesday, June 10, 2008
*faz frio*
“lá fora o céu está azul.
o sol brilha,
mas aqui dentro faz frio.
ela está lá.
tirando de si,
o medo de voltar.
acabou?
não sabemos.
mas ela está lá.
e eu aqui a esperar.
lá fora o céu brilha.
o sol faz o azul,
mas aqui dentro faz frio.
...
e ela chegou chorando."
o sol brilha,
mas aqui dentro faz frio.
ela está lá.
tirando de si,
o medo de voltar.
acabou?
não sabemos.
mas ela está lá.
e eu aqui a esperar.
o sol faz o azul,
mas aqui dentro faz frio.
...
e ela chegou chorando."
Friday, June 06, 2008
*por onde?*
“grita que me ama.
corre pros meus braço.
atira-nos em nossa cama.
ouvir teu som, lembrança.
sentir teu tom, encanta.
pensar em poder querer.
ter.
sentir acontecer.
por onde anda teu corpo?
que céu cobre teus cabelos?
que mar miram teus olhos?
saudade.
de tempo e espaço.
de tempo passado.
espaço presente.
ausente.
saudade.
mata-me com teus pecados.
espero...
te quero.”
corre pros meus braço.
atira-nos em nossa cama.
sentir teu tom, encanta.
pensar em poder querer.
ter.
sentir acontecer.
que céu cobre teus cabelos?
que mar miram teus olhos?
de tempo passado.
espaço presente.
ausente.
espero...
te quero.”
Thursday, June 05, 2008
*sonho que me resta*
“busco nas entrelinhas motivos pra te falar.
não encontro.
tento inventar assunto.
buscar em outro mundo uma resposta.
passeio pelo passado.
penso no futuro.
esqueço o meu presente.
sinto que o tempo passa e que é pouco.
pouco demais entre nossos corpos.
longe demais entre nossos corações.
busco teu beijo.
quero teu sexo.
entrego meu querer.
recebo teu penar.
insisto.
não tenho.
canso.
desisto.
meu destino é sonhar.”
não encontro.
tento inventar assunto.
buscar em outro mundo uma resposta.
passeio pelo passado.
penso no futuro.
esqueço o meu presente.
sinto que o tempo passa e que é pouco.
pouco demais entre nossos corpos.
longe demais entre nossos corações.
busco teu beijo.
quero teu sexo.
entrego meu querer.
recebo teu penar.
insisto.
não tenho.
canso.
desisto.
Monday, June 02, 2008
*em frio*
"quando o tempo esfria...
mente esquenta.
corpo arde.
peço por interno fogo.
entranhas gritam.
ferve cama cedo ou tarde.
quando o tempo esfria...
fica úmido.
no claro e no escuro.
independe.
quero.
suo.
quando o tempo esfria...
...
aqueço."
mente esquenta.
corpo arde.
peço por interno fogo.
entranhas gritam.
ferve cama cedo ou tarde.
quando o tempo esfria...
fica úmido.
no claro e no escuro.
independe.
quero.
suo.
quando o tempo esfria...
...
aqueço."
*sexo*
"na busca utópica pelo grande amor.
descubro em mim o sexo.
o desejo e o prazer.
a vontade.
o querer.
mais intensos.
verdadeiros.
estranhamente vivos em mim.
entrego a um qualquer que queira ter.
despejo meus delírios
entre carnes outras que desconheço.
carne nova.
sem arreio.
desabo entre abismos.
queimo de desejo e dor.
prazer corrói em gota de suor
que percorre corpo.
queima cada toque.
todo sentido é alheio a qualquer sentido.
entrega.
descoberta.
desilusão.
destruo o que me resta.
morro de paixão."
descubro em mim o sexo.
o desejo e o prazer.
a vontade.
o querer.
mais intensos.
verdadeiros.
estranhamente vivos em mim.
entrego a um qualquer que queira ter.
despejo meus delírios
entre carnes outras que desconheço.
carne nova.
sem arreio.
desabo entre abismos.
queimo de desejo e dor.
prazer corrói em gota de suor
que percorre corpo.
queima cada toque.
todo sentido é alheio a qualquer sentido.
entrega.
descoberta.
desilusão.
destruo o que me resta.
morro de paixão."
Tuesday, April 08, 2008
*re-viver*
"a felicidade de estar viva
trás aos olhos
lágrimas.
lembrar é reviver.
reviver é bom para valorizar.
para ver que a vida é o maior bem que temos.
a sensação que tenho
é de uma paz tão grande
que me dói peito.
agora que tudo está bem,
posso retomar minha história.
posso recomeçar.
posso me permitir.
posso querer.
posso acreditar.
agora que tudo passou,
sinto no peito a vontade imensa de estar em mim.
a felicidade de ver você feliz.
a saudade de quem amo.
a esperança de que mereço.
pensei não mais sentir o coração bater.
sonhei em acontecer.
pensei não mais poder.
hoje sou o que acredito.
vontade de viver intensamente.
busco o sonho de sempre.
paz no coração.
pura emoção.
verdade."
trás aos olhos
lágrimas.
lembrar é reviver.
reviver é bom para valorizar.
para ver que a vida é o maior bem que temos.
a sensação que tenho
é de uma paz tão grande
que me dói peito.
agora que tudo está bem,
posso retomar minha história.
posso recomeçar.
posso me permitir.
posso querer.
posso acreditar.
agora que tudo passou,
sinto no peito a vontade imensa de estar em mim.
a felicidade de ver você feliz.
a saudade de quem amo.
a esperança de que mereço.
pensei não mais sentir o coração bater.
sonhei em acontecer.
pensei não mais poder.
hoje sou o que acredito.
vontade de viver intensamente.
busco o sonho de sempre.
paz no coração.
pura emoção.
verdade."
Monday, March 24, 2008
*não vale a pena*
"não me ame!
não vale a pena!
não me ame!
não valho a pena!
não me ame!
não valeremos a pena!
NÃO ME AME!
porque eu te amo tanto...
sem pensar.
e quando penso...
dói no peito.
solidão.
não vale a pena.
o amor não tem razão."
não vale a pena!
não me ame!
não valho a pena!
não me ame!
não valeremos a pena!
NÃO ME AME!
porque eu te amo tanto...
sem pensar.
e quando penso...
dói no peito.
solidão.
não vale a pena.
o amor não tem razão."
*príncipe o caralho!*
"as vezes penso em sair dando.
é...é...é...
dando mesmo...pra todos os antigos amigos...
para todos os eternos amores.
as vezes acho que o sexo é o fim de tudo.
assim como “tudo acaba em pizza”.
nas relações tudo acaba em sexo.
as vezes tenho vontade de realizar todos os sonhos.
todas as vontades dos ex-meninos da escola.
outro dia um disse:
“todo carinha no colégio era afim dessa garota!!”
daí eu vou passando pelos meus amigos...
e vou pensando em quem era esse “todo” que esse “um” disse?
onde é que está o “todo” que agora me deixa aqui sozinha e carente.
que merda isso.
a gente devia aproveitar mais a vida.
não perder tempo com “polimento”.
não pensar se vão falar ou deixar de falar.
se vão falar bem ou mal.
a verdade é que vão falar mesmo.
então que se foda.
que acabe toda essa hipocrisia.
mulher boa é mulher “santa”.
tem que dar só praquele lá.
se der pra mais...ferrou-se.
as vezes penso...
porque a mulherada não é levada a um puteiro quando faz 18 anos?
as vezes acho que a mulher tinha que ter o mesmo direito do homem em tudo.
desde o início...
devia poder comer quem quiser.
ou dar pra quem quiser.
ou não fazer nada.
e não ser intitulada.
ah....sei lá....hoje acordei assim...
querendo igualdade...
revoltada com o mundo...
indignada com a sociedade...
mas na verdade,
na verdade mesmo...
queria mesmo um só.
que bosta!
pra que ser criada assim?
esperar o príncipe.
desejar um príncipe.
PORRA!
que merda é essa que colocam na nossa cabeça desde pequena?
que ridículo falar para uma criança que existe a porra do par ideal.
existe nada!
alma gêmea o caralho!
essa coisa toda só serve pra gente crescer frustrada.
pra ficar sonhando com algo que não chega.
sonhando com o idiota do príncipe que na verdade é um sapo.
e você tem que beijar o sapo...
mas poxa...eu não mereço isso...
EU TENHO NOJO DE SAPO!
acho que me ferrei.
vou morrer sozinha."
é...é...é...
dando mesmo...pra todos os antigos amigos...
para todos os eternos amores.
as vezes acho que o sexo é o fim de tudo.
assim como “tudo acaba em pizza”.
nas relações tudo acaba em sexo.
as vezes tenho vontade de realizar todos os sonhos.
todas as vontades dos ex-meninos da escola.
outro dia um disse:
“todo carinha no colégio era afim dessa garota!!”
daí eu vou passando pelos meus amigos...
e vou pensando em quem era esse “todo” que esse “um” disse?
onde é que está o “todo” que agora me deixa aqui sozinha e carente.
que merda isso.
a gente devia aproveitar mais a vida.
não perder tempo com “polimento”.
não pensar se vão falar ou deixar de falar.
se vão falar bem ou mal.
a verdade é que vão falar mesmo.
então que se foda.
que acabe toda essa hipocrisia.
mulher boa é mulher “santa”.
tem que dar só praquele lá.
se der pra mais...ferrou-se.
as vezes penso...
porque a mulherada não é levada a um puteiro quando faz 18 anos?
as vezes acho que a mulher tinha que ter o mesmo direito do homem em tudo.
desde o início...
devia poder comer quem quiser.
ou dar pra quem quiser.
ou não fazer nada.
e não ser intitulada.
ah....sei lá....hoje acordei assim...
querendo igualdade...
revoltada com o mundo...
indignada com a sociedade...
mas na verdade,
na verdade mesmo...
queria mesmo um só.
que bosta!
pra que ser criada assim?
esperar o príncipe.
desejar um príncipe.
PORRA!
que merda é essa que colocam na nossa cabeça desde pequena?
que ridículo falar para uma criança que existe a porra do par ideal.
existe nada!
alma gêmea o caralho!
essa coisa toda só serve pra gente crescer frustrada.
pra ficar sonhando com algo que não chega.
sonhando com o idiota do príncipe que na verdade é um sapo.
e você tem que beijar o sapo...
mas poxa...eu não mereço isso...
EU TENHO NOJO DE SAPO!
acho que me ferrei.
vou morrer sozinha."
Thursday, March 06, 2008
Wednesday, March 05, 2008
*pré-conceito do que penso / i-pertenço*
“quando penso no que devo e desejo,
paro e percebo o quão difícil é ser o que espero.
não quero ser moral apenas para agradar ao próximo.
quero minha moral.
minha ética.
meu respeito por mim.
minha própria aceitação.
quero um momento tranqüilo.
uma vida de respeito pelos meus sentidos.
quero a felicidade que busco.
o amor que espero e procuro.
não quero “estrelinha”
pelo o que não acredito em meu interior.
quero ser livre para fazer o que quero,
sem dever nada a ninguém.
quero que respeitem o que respeito.
que não alterem o meu tempo.
quero a sorte do amor tranqüilo,
como sonhava o poeta.
mas quero apenas o que mereço.
e sei que mereço mais do que imagino.
sonho para em tempo realizar.
respeito.”
paro e percebo o quão difícil é ser o que espero.
não quero ser moral apenas para agradar ao próximo.
quero minha moral.
minha ética.
meu respeito por mim.
minha própria aceitação.
quero um momento tranqüilo.
uma vida de respeito pelos meus sentidos.
quero a felicidade que busco.
o amor que espero e procuro.
não quero “estrelinha”
pelo o que não acredito em meu interior.
quero ser livre para fazer o que quero,
sem dever nada a ninguém.
quero que respeitem o que respeito.
que não alterem o meu tempo.
quero a sorte do amor tranqüilo,
como sonhava o poeta.
mas quero apenas o que mereço.
e sei que mereço mais do que imagino.
sonho para em tempo realizar.
respeito.”
*i-moral*
“sou aquilo que não desejo.
aquilo que o outro quer que eu seja.
sou menor por ser vazia.
e me preencher confunde meu sentir.
vou por que o outro vai.
estou por que o outro quis.
tentei para agredir o outro...
perdi...
e não agredi ninguém
além de mim.
solidão.”
Friday, January 25, 2008
*sem-ti-dor*
“as vezes, o amor que sinto parece tomar conta do todo.
mas de um escuro,
vem um outro
que resolve mandar mais que o coração.
a fraqueza é mais forte que a paixão.
o medo é mais forte que meu amor.
e o preconceito faz sumir qualquer valor.
em meu peito dói a perda.
dói a mágoa.
dói a dor que em outro tempo
perseguia meu penar.
hoje já não a tenho.
não posso.
não consigo.
não permito me deixar.
não consigo enfrentar.
hoje é pra sempre um sonho.
sonho ruim de querer acordar.
mas não adianta fechar os olhos.
já não durmo em noite luar.
já não sinto mais teu cheiro...
teu carinho a me ninar.
já é tarde
e meus olhos choram.
deixa estar....
pois vai passar.
vazio.”
mas de um escuro,
vem um outro
que resolve mandar mais que o coração.
a fraqueza é mais forte que a paixão.
o medo é mais forte que meu amor.
e o preconceito faz sumir qualquer valor.
em meu peito dói a perda.
dói a mágoa.
dói a dor que em outro tempo
perseguia meu penar.
hoje já não a tenho.
não posso.
não consigo.
não permito me deixar.
não consigo enfrentar.
hoje é pra sempre um sonho.
sonho ruim de querer acordar.
mas não adianta fechar os olhos.
já não durmo em noite luar.
já não sinto mais teu cheiro...
teu carinho a me ninar.
já é tarde
e meus olhos choram.
deixa estar....
pois vai passar.
vazio.”
Monday, January 21, 2008
*círculos*
“por vezes paro a pensar por onde ando.
por onde anda meu destino em tom maior.
persigo cada pensamento
e traço o meu caminho...
só cansaço.
círculos viciosos comandam a rota.
não saio do lugar
pois em curva,
volto ao início.
e o destino não muda...
não cursa novo sentido...
não causa a alegria do novo...
é visto.
tudo gira em torno do todo.
e assim, meu mundo se perde...
e vivo o instante como o passado.
e sei que o momento futuro...
será o mesmo presente de outrora.
canso do vício da vida.
jogo-me em abismo outro
que desconheço.
porém, ao fim da morte que espero,
encontro o mesmo começo passado.
e pensando ser novo...
entrego-me aos teus abraços.”
por onde anda meu destino em tom maior.
persigo cada pensamento
e traço o meu caminho...
só cansaço.
círculos viciosos comandam a rota.
não saio do lugar
pois em curva,
volto ao início.
e o destino não muda...
não cursa novo sentido...
não causa a alegria do novo...
é visto.
tudo gira em torno do todo.
e assim, meu mundo se perde...
e vivo o instante como o passado.
e sei que o momento futuro...
será o mesmo presente de outrora.
canso do vício da vida.
jogo-me em abismo outro
que desconheço.
porém, ao fim da morte que espero,
encontro o mesmo começo passado.
e pensando ser novo...
entrego-me aos teus abraços.”
*passado presente*
“quando o passado toma conta do presente,
é preciso ter cuidado.
posso entregar-me aos teus abraços,
deitar-me ao teu lado,
ser tua enquanto hoje.
mas no peito fica a saudade...
passado presente se mostra
melhor e mais maduro que
passado passado.
passado ausente.
sinto.
sente.”
é preciso ter cuidado.
posso entregar-me aos teus abraços,
deitar-me ao teu lado,
ser tua enquanto hoje.
mas no peito fica a saudade...
passado presente se mostra
melhor e mais maduro que
passado passado.
passado ausente.
sinto.
sente.”
Wednesday, January 16, 2008
*eternidade*
“quando viu já era tarde.
em meus olhos já brilhava o sabor do gozo.
em meu ventre abrigava teu prazer e meu desejo.
ser tua.
o que me tinha.
ser minha.
vontade infinda de querer-te nosso.
teu gozo em meu oco.
espaço de tempo e laço.
espaço de intenso passo.
decidir entre sim ou não.
entre estar ou apenas passar.
descobrir que a fuga não acompanha olhar.
e sentir teu todo estar
e querer ficar.
deito em teu colo como primeira.
tenho-te em meu colo como eterno.
amor que volta em força maior.
o que faz um gozo em noite calor?
estraga o que sonho.
enterra meus planos.
muda rotina de vida.
destrói vontade de outra.
estreita laço de fita.
me deixo inteira e extinta.
deixo vagar alma em vazio de mente.
deixo quente entre pernas bambas
e frias de saudades tuas.
durmo para que em sonho te encontre.
sonho para que em vida te espere.
grito para que o silêncio ecoe.
permaneço para que viva seja.
eternidade.”
em meus olhos já brilhava o sabor do gozo.
em meu ventre abrigava teu prazer e meu desejo.
ser tua.
o que me tinha.
ser minha.
vontade infinda de querer-te nosso.
teu gozo em meu oco.
espaço de tempo e laço.
espaço de intenso passo.
decidir entre sim ou não.
entre estar ou apenas passar.
descobrir que a fuga não acompanha olhar.
e sentir teu todo estar
e querer ficar.
deito em teu colo como primeira.
tenho-te em meu colo como eterno.
amor que volta em força maior.
o que faz um gozo em noite calor?
estraga o que sonho.
enterra meus planos.
muda rotina de vida.
destrói vontade de outra.
estreita laço de fita.
me deixo inteira e extinta.
deixo vagar alma em vazio de mente.
deixo quente entre pernas bambas
e frias de saudades tuas.
durmo para que em sonho te encontre.
sonho para que em vida te espere.
grito para que o silêncio ecoe.
permaneço para que viva seja.
eternidade.”
*2008*
“ser fiel aos sentimentos próprios.
ser intenso em cada sensação.
ser vivo enquanto ágil.
agir sempre que necessário.
ser o melhor no que se faz.
ser mais do que se espera.
superar-se.
entregar-se.
respeitar-se.
ser atento ao outro e ser leal.
ser verdadeiro.
ser maior.
ser ouvinte.
ser aquilo tudo o que se deseja ser.
ser mais do que se quer.
ter mais sonhos realizados.
sonhar mais a cada realização.
ser amigo. amante. amado.
ser compreensivo. compreender.
fazer o que puder sem esperar retorno
ou reconhecimento.
fazer mais por si do que pelo outro.
ser quente ou frio e nunca morno.
ser o que pode ser.
sem mentir para o seu próprio eu.
faço o que posso.
tenho o que acredito.”
ser intenso em cada sensação.
ser vivo enquanto ágil.
agir sempre que necessário.
ser o melhor no que se faz.
ser mais do que se espera.
superar-se.
entregar-se.
respeitar-se.
ser atento ao outro e ser leal.
ser verdadeiro.
ser maior.
ser ouvinte.
ser aquilo tudo o que se deseja ser.
ser mais do que se quer.
ter mais sonhos realizados.
sonhar mais a cada realização.
ser amigo. amante. amado.
ser compreensivo. compreender.
fazer o que puder sem esperar retorno
ou reconhecimento.
fazer mais por si do que pelo outro.
ser quente ou frio e nunca morno.
ser o que pode ser.
sem mentir para o seu próprio eu.
faço o que posso.
tenho o que acredito.”
Subscribe to:
Posts (Atom)