"só me sente se me veres, olhos.
só me tente se me deres, colos.
não quero o teu querer perdido.
preciso mais do que digo.
contrário certo
de um acaso escrito.
sonho muito.
e por sonhar demais
vivo longe do que pareço ser.
espero demais.
e quando vejo...
já deixou de ser.
hoje acordei triste.
amanhã já não persiste.
o que vê ao olho agora,
num instante à sombra chora.
não se prenda a palavras soltas.
sonho mais que realizo.
improviso.
sou a sombra do que vivo.
distração."
Sunday, July 29, 2007
Thursday, July 26, 2007
*phoda*
"bússolas nascem do peito.
areias percorrem pensamento.
ao vento, disparo sentimento.
que chegue a ti o meu tormento.
leio-te por entre imagens.
como-te por entre linhas.
devoro-te em corpo e mente.
entrego vontade ausente.
quero dizer-te do que sinto.
do que tenho.
do que vivo.
infinito.
quero contar-lhe da paz que busco.
pois tu sabes que ela se encontra em ti.
quero lembrar daqueles tempos.
e imaginar o como foi, é e será.
sem paz alguma por dentro.
seremos em um só momento.
únicos.
phodas...com “ph”.
porque foda que é foda.
é phoda.
de encantar.
saudade."
areias percorrem pensamento.
ao vento, disparo sentimento.
que chegue a ti o meu tormento.
leio-te por entre imagens.
como-te por entre linhas.
devoro-te em corpo e mente.
entrego vontade ausente.
quero dizer-te do que sinto.
do que tenho.
do que vivo.
infinito.
quero contar-lhe da paz que busco.
pois tu sabes que ela se encontra em ti.
quero lembrar daqueles tempos.
e imaginar o como foi, é e será.
sem paz alguma por dentro.
seremos em um só momento.
únicos.
phodas...com “ph”.
porque foda que é foda.
é phoda.
de encantar.
saudade."
Tuesday, July 24, 2007
*tuas palavras*
"tuas palavras invadem meu corpo
como adagas recém moldadas em chamas.
como mãos de depravação
invadindo entranhas.
tuas palavras me tiram o fôlego
e fazem surgir vontades
entre pernas trêmulas
banhadas de desejo e gozo.
tuas palavras são tuas,
mas em mim,
se tornam nossas
mais profundas e intensas verdades.
tuas palavras são desejos expostos
cobertos de tal ou maior sabor,
de lábios banhados em doce mel.
são intensas como os sentidos que temos.
e são visíveis em teus olhos cor de céu."
como adagas recém moldadas em chamas.
como mãos de depravação
invadindo entranhas.
tuas palavras me tiram o fôlego
e fazem surgir vontades
entre pernas trêmulas
banhadas de desejo e gozo.
tuas palavras são tuas,
mas em mim,
se tornam nossas
mais profundas e intensas verdades.
tuas palavras são desejos expostos
cobertos de tal ou maior sabor,
de lábios banhados em doce mel.
são intensas como os sentidos que temos.
e são visíveis em teus olhos cor de céu."
Sunday, July 22, 2007
*quando o sono não vem*
“enquanto espero por sono.
palavras invadem meu corpo.
e deixam em mim
desejo de ser.
enquanto espero por sono.
vontades corroem entranhas.
e resta a mim, artimanha,
me satisfazer.
enquanto espero por sono,
deixo que o sonho despenque
e me entrego à fantasia de ser,
por um instante de noite...
tua, ao meu bel-prazer.”
palavras invadem meu corpo.
e deixam em mim
desejo de ser.
enquanto espero por sono.
vontades corroem entranhas.
e resta a mim, artimanha,
me satisfazer.
enquanto espero por sono,
deixo que o sonho despenque
e me entrego à fantasia de ser,
por um instante de noite...
tua, ao meu bel-prazer.”
*espera*
"arde em meu peito
um gosto intenso.
tempero amargo
de espera e dor.
arde vontade
de sentir-me nua
em teus braços,
e deixar que teu corpo
transforme em gozo
o desejo que trago.
arde a loucura entre os dentes
que ferem carne
e cravam em entranhas
pecado de amar.
arde o melado do gosto
na calada da noite
que grita por ti.
arde querer-te em mim
com tal e maior fervor
que existe em um sim.
arde a entrega
que hoje espera
um amanhã sem fim."
um gosto intenso.
tempero amargo
de espera e dor.
arde vontade
de sentir-me nua
em teus braços,
e deixar que teu corpo
transforme em gozo
o desejo que trago.
arde a loucura entre os dentes
que ferem carne
e cravam em entranhas
pecado de amar.
arde o melado do gosto
na calada da noite
que grita por ti.
arde querer-te em mim
com tal e maior fervor
que existe em um sim.
arde a entrega
que hoje espera
um amanhã sem fim."
*despir-se*
"despi-me de medos internos.
mostrei o que tenho,
o que quero e espero.
deixei-me exposta.
sem armas impostas.
nua de tudo,
crua,
em mim.
e ao dizer-me entender.
não quis crer no sim.
e fugi como louca.
procurando-o em mim.
despe-se.
que te encontro ao fim.
entrega."
mostrei o que tenho,
o que quero e espero.
deixei-me exposta.
sem armas impostas.
nua de tudo,
crua,
em mim.
e ao dizer-me entender.
não quis crer no sim.
e fugi como louca.
procurando-o em mim.
despe-se.
que te encontro ao fim.
entrega."
*presença*
"presença sincera
que traz ao meu rosto
o gosto que quero.
presença sincera
transforma meu frio
em avesso interno.
presença de alma
que vem e acalma
e leva ao peito
o gosto de paz.
presença que quero,
imploro e espero...
com gosto de mais."
que traz ao meu rosto
o gosto que quero.
presença sincera
transforma meu frio
em avesso interno.
presença de alma
que vem e acalma
e leva ao peito
o gosto de paz.
presença que quero,
imploro e espero...
com gosto de mais."
Friday, July 20, 2007
*tormento*
"quando penso em reagir,
vem a vida e me destrói.
leva de mim o riso.
deixa liso de dor o rosto.
transforma qualquer bom sentimento em mágoa.
e faz esvaziar do peito o calor que tinha.
fico fria.
descanso entre meus lençóis
tentado não deixar crer o que vejo.
mostrando ao outro o meu desejo.
mas tendo em mim o medo intenso.
perda.
tento conter lágrimas.
tormento.
me perco em minhas palavras.
lamento."
vem a vida e me destrói.
leva de mim o riso.
deixa liso de dor o rosto.
transforma qualquer bom sentimento em mágoa.
e faz esvaziar do peito o calor que tinha.
fico fria.
descanso entre meus lençóis
tentado não deixar crer o que vejo.
mostrando ao outro o meu desejo.
mas tendo em mim o medo intenso.
perda.
tento conter lágrimas.
tormento.
me perco em minhas palavras.
lamento."
Thursday, July 19, 2007
*metade*
"o que sei é que de nada adianta a espera.
por nada vale sonhar meus sonhos.
melhor seria acontecê-los.
jogá-los para fora da mente.
e acreditar que o invisível
está claro aos olhos.
tornar preciso o que hoje duvido.
ser intenso o que ontem morno.
deixar ao escuro a lembrança ruim de outrora.
de nada adianta isso tudo ao meio.
melhor seria o todo inteiro
repleto de mim."
por nada vale sonhar meus sonhos.
melhor seria acontecê-los.
jogá-los para fora da mente.
e acreditar que o invisível
está claro aos olhos.
tornar preciso o que hoje duvido.
ser intenso o que ontem morno.
deixar ao escuro a lembrança ruim de outrora.
de nada adianta isso tudo ao meio.
melhor seria o todo inteiro
repleto de mim."
Friday, July 13, 2007
*lenineando*
"lenineando sobre o amor.
caio na questão do avesso.
do oposto em encontro ao outro
e do igual se perdendo entre mesmos.
lenineando é fácil.
é simples.
é prático.
afinal ao amor,
Lenine reduz:
simpático.
e se "simpatia é quase amor".
morro simpatizado por tudo ao redor."
caio na questão do avesso.
do oposto em encontro ao outro
e do igual se perdendo entre mesmos.
lenineando é fácil.
é simples.
é prático.
afinal ao amor,
Lenine reduz:
simpático.
e se "simpatia é quase amor".
morro simpatizado por tudo ao redor."
Thursday, July 12, 2007
*é noite*
"é noite.
chora o céu.
estrelas caem em meus lençóis.
vento no véu.
levanta a saia dos girassóis.
é noite.
o inverno toma conta.
desejo esquenta.
sonha.
corpo treme em sensações.
vontade.
é noite.
choro em lençóis.
desejo levanta saia.
conta vontade.
corpo sonha.
vento sopra no céu.
sensações."
chora o céu.
estrelas caem em meus lençóis.
vento no véu.
levanta a saia dos girassóis.
é noite.
o inverno toma conta.
desejo esquenta.
sonha.
corpo treme em sensações.
vontade.
é noite.
choro em lençóis.
desejo levanta saia.
conta vontade.
corpo sonha.
vento sopra no céu.
sensações."
*estupro d'alma*
"rompeu pernas em vontade intensa.
roubou rubro em face contido.
tornou fogo entre entranhas ao breu.
despiu alma em desejos de carne.
pele e olhos claros em pêlos negros
ouriçados por tesão e ódio.
como nunca antes entregue ao seu.
como nunca antes liberta ao céu.
solta o que te sufoca.
sonha com o que te apetece.
surge no ventre o outro
de um louco, insano,
desejo de amar."
roubou rubro em face contido.
tornou fogo entre entranhas ao breu.
despiu alma em desejos de carne.
pele e olhos claros em pêlos negros
ouriçados por tesão e ódio.
como nunca antes entregue ao seu.
como nunca antes liberta ao céu.
solta o que te sufoca.
sonha com o que te apetece.
surge no ventre o outro
de um louco, insano,
desejo de amar."
Wednesday, July 11, 2007
*foge*
"odeio quando fico assim.
odeio quando penso em te querer.
quando tento não conter.
e quando me deixo crer
que ainda há tempo.
odeio saber de ti.
prefiro mil versos tristes.
mil sonhos fúteis.
a qualquer vontade insana
de querer maior.
prefiro me conter entre meus textos.
vomitar minhas palavras.
a deixar voltar a mágoa
de ter-te teu em braços meus.
odeio esse falso amor.
essa falsa verdade.
e a intensa maldade
que comanda meu coração.
deixa quieto.
foge enquanto há tempo.
some do meu alcance
pra não cair nas entrelinhas
desse verso triste
de dor constante."
odeio quando penso em te querer.
quando tento não conter.
e quando me deixo crer
que ainda há tempo.
odeio saber de ti.
prefiro mil versos tristes.
mil sonhos fúteis.
a qualquer vontade insana
de querer maior.
prefiro me conter entre meus textos.
vomitar minhas palavras.
a deixar voltar a mágoa
de ter-te teu em braços meus.
odeio esse falso amor.
essa falsa verdade.
e a intensa maldade
que comanda meu coração.
deixa quieto.
foge enquanto há tempo.
some do meu alcance
pra não cair nas entrelinhas
desse verso triste
de dor constante."
Friday, July 06, 2007
*vinte e sete anos*
"cansada de reviver tristeza.
-tá bom o drink?
-tá gelado o chopp?
tudo certo entre sorrisos falsos.
pois por dentro é vazio.
do doce do drink surgiu o amargo.
o chopp gelado fincou no sangue
e assim me sinto internamente.
gelada, amarga, sem vontade ou esperança.
sim, vinte e sete anos.
e o que tenho?
nada.
é tudo escuro e frio por trás dos olhos
que já não mais brilham em furta-cor.
cansada de chorar em quarto de hotel
como diria Chico.
querendo reaprender
a andar sem os pés no chão.
sentindo falta
de sentir feliz meu coração."
-tá bom o drink?
-tá gelado o chopp?
tudo certo entre sorrisos falsos.
pois por dentro é vazio.
do doce do drink surgiu o amargo.
o chopp gelado fincou no sangue
e assim me sinto internamente.
gelada, amarga, sem vontade ou esperança.
sim, vinte e sete anos.
e o que tenho?
nada.
é tudo escuro e frio por trás dos olhos
que já não mais brilham em furta-cor.
cansada de chorar em quarto de hotel
como diria Chico.
querendo reaprender
a andar sem os pés no chão.
sentindo falta
de sentir feliz meu coração."
Monday, July 02, 2007
*avalanche*
"quando o mundo resolve desabar
não tem jeito.
ele vem com tudo.
arranca qualquer bom sentimento.
nos cobre de uma neve fina e fria
que parece penetrar n’alma.
e depois nos joga em avalanche.
transformando tudo em
uma imensa bola branca.
sem cor.
calor.
emoção.
nada.
quando ele resolve me arrancar.
me joga longe.
e me perco.
sem mais voltar."
não tem jeito.
ele vem com tudo.
arranca qualquer bom sentimento.
nos cobre de uma neve fina e fria
que parece penetrar n’alma.
e depois nos joga em avalanche.
transformando tudo em
uma imensa bola branca.
sem cor.
calor.
emoção.
nada.
quando ele resolve me arrancar.
me joga longe.
e me perco.
sem mais voltar."
Sunday, July 01, 2007
*certos tempos*
"certos tempos nos levam a crer
que o que era já se partiu.
faz-nos pensar que o tempo
não está mais em tempo.
e que o acaso
era mesmo um momento.
certos tempos nos mostram
o outro lado do tempo.
aquele do passado intenso.
dos sonhos não realizados.
dos desejos contidos.
das vontades e verdades
tão cruelmente guardadas em breu.
e que hoje nos deixam arrepender
por não ter feito em tempo.
certos tempos nos fazem pensar
num passado distante
e esquecer um presente tão forte.
faz-nos querer voltar e morrer lá.
naquele tempo que já não há.
certos tempos nos impedem de viver intenso.
e mesmo que o morno não satisfaça,
é ele o momento presente.
e nesse tempo não pode ser diferente.
certos tempos nos deixam assim...
meio triste, meio “chinfrim”...
certos tempos nos tiram a vida.
e da morte, que é incerta, só nos resta a espera.
certos tempos nos distraem com novos sonhos.
novos planos.outros tempos.
certos tempos nos deixam viver.
enquanto outros mal conseguimos ver.
certos tempos são assim.
como o passado....o futuro...o de agora..
ou até mesmo o de nunca.
certos tempos nos entregam fácil.
enquanto outros nos deixam na espera.
certos tempos, mesmo que curtos,
duram uma era."
que o que era já se partiu.
faz-nos pensar que o tempo
não está mais em tempo.
e que o acaso
era mesmo um momento.
certos tempos nos mostram
o outro lado do tempo.
aquele do passado intenso.
dos sonhos não realizados.
dos desejos contidos.
das vontades e verdades
tão cruelmente guardadas em breu.
e que hoje nos deixam arrepender
por não ter feito em tempo.
certos tempos nos fazem pensar
num passado distante
e esquecer um presente tão forte.
faz-nos querer voltar e morrer lá.
naquele tempo que já não há.
certos tempos nos impedem de viver intenso.
e mesmo que o morno não satisfaça,
é ele o momento presente.
e nesse tempo não pode ser diferente.
certos tempos nos deixam assim...
meio triste, meio “chinfrim”...
certos tempos nos tiram a vida.
e da morte, que é incerta, só nos resta a espera.
certos tempos nos distraem com novos sonhos.
novos planos.outros tempos.
certos tempos nos deixam viver.
enquanto outros mal conseguimos ver.
certos tempos são assim.
como o passado....o futuro...o de agora..
ou até mesmo o de nunca.
certos tempos nos entregam fácil.
enquanto outros nos deixam na espera.
certos tempos, mesmo que curtos,
duram uma era."
*entrega*
"daqueles que sonham...
tiro o mel da vida.
um beijo.
daqueles que temem...
levo comigo um resto de força.
em tempo.
daqueles que choram...
banho-me de suas lágrimas.
contento.
daqueles que cantam...
danço aos lábios tensos,
lambuzo pequenos pontos,
e entrego tudo o que tenho.
desejo."
tiro o mel da vida.
um beijo.
daqueles que temem...
levo comigo um resto de força.
em tempo.
daqueles que choram...
banho-me de suas lágrimas.
contento.
daqueles que cantam...
danço aos lábios tensos,
lambuzo pequenos pontos,
e entrego tudo o que tenho.
desejo."
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