"surge em mim um vazio.
um vazio que nem eu mesma sei.
um vazio vazio.
sem nada.
sem ninguém.
surge em mim o vazio de quem partiu.
fica aquela esperança de um próximo telefonema.
um que dissesse;
"mentira! é primeiro de abril!"
mas não.
hoje é vigésimo quinto de julho.
nada de primeiro.
muito menos de abril.
nada de mentira.
é real.
tá dito.
tá acontecido.
tá falido.
tá morto.
o corpo.
chega.
ela se foi."